A hidrocefalia significa um acúmulo de líquor nas estruturas que o contém, dentro do cérebro. Ela pode ser obstrutiva, quando há uma obstrução no sistema existente, como complicação a um tumor ou hematoma ou mesmo por defeito na formação do cérebro, por exemplo, ou pode ser comunicante, devido a um problema em sua absorção, como ocorre após uma hemorragia meníngea ou meningite. Ela ocorre em 1 a 2% da população. Seus sintomas mais frequentes são dores de cabeça, vômitos, confusão mental, advindos do aumento da pressão dentro do crânio. Em crianças até 2 anos, pode aumentar o diâmetro da cabeça. Em idosos, pode estar relacionada a alterações no caminhar e incontinência urinária. Seu diagnóstico é com tomografia ou ressonância magnética. Estudos de avaliação de fluxo liquórico nem sempre são necessários. O tratamento, na grande maioria das vezes, é cirúrgico, com a colocação de um sistema por debaixo da pele, que capta o excesso de líquor e regula a pressão dentro do crânio. Quando não tratada a tempo, independente da idade, pode causar cegueira e até óbito. O tratamento por endoscopia é bastante seguro e eficaz para os casos obstrutivos. Para ambas as formas de tratamento, a internação hospitalar é curta e as complicações são raras. Hidrocefalia e demais formas de edema cerebral devem ser prontamente avaliadas por um competente neurocirurgião. A vasta experiência de nossos especialistas, com capacitação nos melhores centros de neurocirurgia internacionais e reconhecimento internacional pela FLANC (Federação Latinoamericana de Neurocirurgia) asseguram um bom atendimento aos nossos pacientes. Marque uma consulta com Prof. Dr. Luiz Fernando Pinheiro Franco ou com Dr. André Tosta Ribeiro para maiores informações.