Microneurocirurgia da coluna

Como funciona?

O cirurgião utiliza um potente instrumento com impressionantes lentes que aumentam a capacidade de visão do olho humano. Funciona como se fosse um telescópio para ver a lua cheia, mas ao contrário!

Estruturas com tamanhos mínimos tornam-se gigantescas para o olho humano. A hérnia de disco fica enorme, o nervo fica imenso. Tudo fica muito mais seguro!

O cirurgião posiciona um instrumento chamado “afastador de raiz nervosa” que irá levemente deslocar o nervo para o lado, e assim ele poderá remover a hérnia sob total controle visual do quanto está afastando o nervo da hérnia.

Qual a Vantagem?

A grande vantagem que a microneurocirurgia tem sobre outros técnicas, inclusive a técnica endoscópica, é a segurança que a microscopia oferece no momento do deslocamento muito gentil do nervo para que o cirurgião possa remover o evento agressor (hérnia) sem causar dano. Em outras palavras, o cirurgião posiciona um instrumento chamado “afastador de raiz nervosa” que irá levemente deslocar o nervo para o lado, de modo a permitir a colocação de outros instrumentos que vão remover a hérnia. Desta forma, o afastador de raiz nervosa cria uma barreira entre os instrumentos e o nervo. Ou seja, em primeiro lugar, o nervo fica protegido, longe destes instrumentos. Em segundo lugar, existe um controle visual absoluto “real time” da posição do afastador, da posição do nervo, minimizando-se a chance de lesão do nervo.

Importância.

Hoje se ouve falar de cirurgia minimamente invasiva. Evidentemente que qualquer pessoa quer a menor incisão possível da pele. No entanto, é importante esclarecer que o procedimento minimamente invasivo para a pele pode não ser o minimamente agressivo para o nervo. Assim, sem desmerecer os enormes cuidados com a pele e o músculo, mas o mais importante é o nervo.
Aquilo que mais importa para qualquer pessoa é que a cirurgia seja minimamente invasiva para o seu nervo. Hoje, existem vários sistemas que permitem a cirurgia pouco agressiva, haja vista sistemas de acesso à base de tubos retratores, endoscópios ou mini-afastadores para cirurgia “mini-open” , que permitem pequenas incisões sem comprometer a qualidade do trabalho de garantir a segurança do nervo.

A cirurgia endoscópica de coluna permite também uma visão espetacular do nervo, da hérnia, em ângulos muito interessantes com a câmera que se encontra na ponta do instrumento chamado endoscópio. No entanto, com essa técnica, o instrumento que afasta o nervo é o próprio endoscópio. Em outras palavras, não existe na endoscopia de coluna, um controle visual de quanto está se deslocando o nervo da mesma forma como se tem este controle visual na microneurocirurgia. Conclui-se, portanto, de forma evidente, que existem riscos maiores de lesão do nervo na cirurgia endoscópica do que na microneurocirurgia.

Existem vários microscópios disponíveis hoje em dia. Entre eles, há os microscópios cirúrgicos Carl Zeiss, cujas lentes alemãs dão excelente magnificação de estruturas e aumentam a segurança de seus nervos.

Os microscópios Zeiss são monstros sagrados que dão segurança aos seus nervos.

Como podemos ajudar?

Nossa equipe de Neurocirurgia tem vasta experiência com esse tipo de operação. Nunca negamos atendimento a qualquer pessoa que já tenha sido submetida a procedimento por outro colega.

Os neurocirurgiões da Clínica Pinheiro Franco fazem o que chamam de cirurgia pouco invasiva com o objetivo de ser o máximo efetiva. Não se pode combater o envelhecimento, mas se pode combater a dor.

Outras cirurgias de coluna minimamente invasiva que realizamos consiste na cirurgia através de túbulos retratores, como se faz nos Estados Unidos, e como pode-se ver em cirurgias do Dr. João Luiz. Neste tipo de cirurgia, faz-se pequena incisão de pele e, partindo de um tubo inserido bem fino, tubos cada vez maiores vão sendo colocados por sobre o tubo mais fino, tendo um efeito não lesivo ao músculo de dilatação do “espaço de trabalho”. Dois mestres internacionais com quem Dr. Pinheiro Franco aprendeu a técnica foram os cirurgiões Richard Assaker de Lille, na França, onde Dr. João estagiou em 2006, e Dr. Rick Fessler de Chicago. Ambos se tornaram grande amigos do Dr. Pinheiro Franco

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