Fratura de vértebra

Fratura de vértebra

A vértebra é formada por osso. Quando se quebra a vértebra, tem-se uma fratura vertebral. Existem vários tipos de fratura de vértebra. Existem várias causas de fratura vertebral, desde as quedas de altura, os acidentes com veículos (carros, motos, bicicleta) e outras causas. Este texto será especificamente dedicado à fratura de vértebra causada pela fratura do istmo vertebral.

O que é a fratura do istmo (pars interarticularis)?

O istmo é uma parte da vértebra que une a articulação facetária superior com a articulação facetária inferior da mesma vértebra. Ao longo de anos e anos, não se soube exatamente explicar o por quê desta quebra, que nada tinha a ver com um evento traumático agudo (acidente). Agora, finalmente, descobriu-se a real causa! E sabem qual é ? A lordose da pessoa!

Mas, como assim, o que a lordose tem a ver com isso? Pois é, hoje descobriu-se, de forma evidente que a forma da curva lombar de uma pessoa influencia o que vai acontecer com a coluna desta pessoa ao longo dos anos. Então, existem indivíduos com um certo tipo de lordose que faz com que a faceta articular inferior de uma vértebra literalmente bata na região do istmo da vértebra de baixo (em geral a 5a. vértebra lombar), de forma a quebrar o istmo.

Estes novos conceitos acerca da forma da lordose de uma pessoa e da influência desta forma no envelhecer desta coluna chamam-se hoje o que chamamos de estudo do equilíbrio sagital (lateral) da coluna. E agora vem a boa notícia: o médico especialista neurocirurgião que publicou o primeiro livro internacional dedicado a este assunto foi exatamente o autor destas linhas, Dr. Pinheiro Franco!

Publicado em New York (EUA), o livro sobre o equilíbrio lateral da coluna de Dr. Pinheiro Franco é a maior obra já publicada sobre o assunto, pela famosa editora norte-americana THIEME. O livro explica a influência dos tipos de lordose lombar na origem dos problemas de coluna. As causas e tratamentos da espondilolistese/ espondilólise por fratura do istmo estão descritas em detalhes no livro do Dr. Pinheiro Franco.

O que é espondilolistese causada por espondilólise?

Quando a vértebra tem o istmo quebrado, ela tem a tendência a escorregar para a frente, a deslizar. A este escorregamento vertebral dá-se o nome de espondilolistese por espondilólise. A intensidade do deslizamento pode variar até a forma mais grave chamada espondiloptose. O quadro clínico também pode variar. Pode haver radiculopatia.

Quais os sintomas da espondilólise com espondilolistese?

Os sintomas podem variar e ser um ou uma combinação daqueles citados abaixo:

  • dor na perna
  • dor no trajeto do nervo ciático
  • dor na nádega/glúteo
  • formigamento na perna
  • anestesia na perna e/ou pé
  • câimbras na perna
  • sensação de fraqueza na perna
  • sensação de cansação na perna
  • perda de força na perna
  • perda de sensibilidade na perna
  • dor nas costas/coluna
  • dor nas costas ao se levantar da cadeira/cama
  • tensão na coluna
  • formigamento na perna após ficar em pé alguns minutos
  • perna que falseia

Vejam que os sintomas são diversos e muitas vezes se combinam com dor na coluna, lombalgia.

Dr. Pinheiro Franco, além de publicar o livro em New York sobre o assunto, coordenou uma publicação com grandes especialistas internacionais (Harvard-EUA, Finlândia, Canadá) em espondilolistese.

Qual é o tratamento da espondilólise/espondilolistese por fratura do istmo?

A decisão sobre qual o melhor tratamento para espondilolistese por fratura de istmo (espondilólise) deve ser avaliada por equipe cirúrgica com grande experiência e conhecimento no assunto. Há várias possibilidades de tratamento, desde conservadoras até cirúrgicas, havendo um grande leque de possibilidades (isoladas ou combinadas), entre elas:

Há múltiplos fatores envolvidos na tomada de decisão e só em consulta médica que poderemos avaliar com detalhes o seu caso. Não perca seu tempo, marque agora sua consulta!

Perguntas rápidas:

Espondilólise causa dor no ciático?

Sim, pode causar se houver compressão do nervo ciático.

A fratura do istmo tem cura?

A fratura do istmo não tem cura, mas tem tratamento.

A espondilolistese pode ser corrigida?

Sim, a coluna pode ser realinhada, a deformidade pode ser corrigida. Na cirurgia todos os meios são utilizados para se dar o melhor realinhamento da coluna.

A espondiloptose tem que operar?

A espondiloptose é quadro de grave deslizamento vertebral e requer tratamento cirúrgico. O planejamento cirúrgico é crucial para a boa evolução do quadro.

A fratura do istmo causa dor nas costas, na coluna?

Sim, existe uma situação em que a vértebra perde sua integridade. A dor na coluna lombar é comum.

Não quero operar a espondilolise? Quais as alternativas não cirúrgicas?

Caso o paciente tenha indicação cirúrgica mas não queira fazer uma cirurgia de artrodese/fusão para estabilizar e realinhar sua coluna, a infiltração e a rizotomia por radiofrequência podem trazer certo alívio das dores, seja da lombalgia, seja da dor no nervo ciático. Evidentemente, não são tratamentos definitivos para a fratura do istmo.

O microscópio cirúrgico é importante na cirurgia da espondilolistese ístmica?

Dr. Pinheiro Franco faz questão de utilizar o microscópio cirúrgico na cirurgia de tratamento da dor ciática em casos de espondilolise/espondilolistese ístmica. A razão disto é a ampla e segura visualização do nervo durante a cirurgia de descompressão trazida pelo microscópio.

A cirurgia para tratamento da espondilolistese ístmica/ espondilólise é segura?

Sim. Hoje temos amplo armamentário que traz muita segurança na cirurgia, a saber:

  • instrumentais de estabilização modernos que permitem ancoragem única de cada vértebra (parafusos pediculares)
  • sistemas de artrodese que permitem um melhor realinhamento sagital (lateral) da coluna
  • cages (suportes mecânicos) intervertebrais, caso necessário
  • sistema de segurança intra-operatória com monitorização da função dos nervos durante a cirurgia : monitorização neurofisiológica
  • uso de microscópios cirúrgicos Zeiss que garantem segura e ampla visualização do nervo
  • técnica neurocirúrgica refinada que permitem descompressão do nervo machucado com menor risco de lesão a ele nervo.
Dr. Pinheiro Franco recebe os cumprimentos do Papa Francisco. Maio/2014, Forum da Academia de Ciências do Vaticano. Dr. Pinheiro Franco foi convidado a participar dos 5 dias de reuniões e pôde discutir ciência com diversos cientistas de renome internacional, inclusive 7 ganhadores de Prêmio Nobel.

POR QUE VOU ME TRATAR NA CLÍNICA PINHEIRO FRANCO?

Diante do enorme número de técnicas, o paciente, ao ter um problema, como uma fratura de coluna, fica totalmente confuso com a enorme possibilidade de tratamentos que ele ouve e que ele encontra, também lendo no Google. O objetivo dos médicos da Clínica Pinheiro Franco é dar a você a chance da escolha do melhor tratamento para o seu caso em particular.  Para tanto, nosso Diretor da Clínica Pinheiro Franco, o Dr. Pinheiro Franco trabalha arduamente no controle de qualidade do que é publicado em ciência da Coluna Vertebral e Neurocirurgia.

MAS, como ele faz isto?      Ele é o único brasileiro membro do Corpo Editorial dos 4 respeitados jornais científicos internacionais: Jornal Norte- Americano de Coluna SPINE, jornal europeu de coluna European  Spine Journal, jornal norte americano Clinical Spine Surgery e o jornal oficial da Federação Mundial de Sociedades de Neurocirurgia: jornal World Neurosurgery.

Dr. Pinheiro Franco  deve analisar o que é boa ciência e o que não é boa ciência. Esta enorme experiência contribui para que ele e sua equipe possam analisar os prós e contras de cada técnica e  propor o que há de melhor para o seu caso em particular.

Em resumo, venha nos conhecer, mostre seu caso, traga seus exames e procuraremos o melhor tratamento para você.

Clínica Pinheiro Franco, 47 anos de confiança.

Uma história de pai e de filho.

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Uma história pela Qualidade de Vida.

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